Você Depende de Você: O Poder de Assumir Sua Vida

Quando pessoas chegam para somar — e quando chegam para destruir

Decisões da vida

Existem pessoas que entram na nossa vida como verdadeiros impulsos de transformação. Elas nos levantam, inspiram mudanças e parecem ampliar nossa visão sobre quem podemos nos tornar. São encontros que somam força, coragem e propósito.

Mas também existem aquelas que fazem o oposto: diminuem nossa essência, machucam nossa autoestima, minam nossos sonhos e nos empurram para um lugar emocional onde nem deveríamos estar. Como já dizia Friedrich Nietzsche, “o que mais nos fere não é o que nos acontece, mas quem permitimos que nos aconteça.”

A verdade é que as pessoas exercem sobre nós o poder que escolhemos conceder.
Ninguém consegue nos ferir profundamente sem antes ter atravessado a porta que nós mesmos abrimos. Quem está longe não fere — quem machuca é sempre quem está perto.

A responsabilidade emocional é sempre sua

Mesmo rodeado de gente, no fim das contas é sempre você por você. Essa é uma realidade emocional que muitos evitam encarar.

Aristóteles já afirmava que “a causa da felicidade está em nós mesmos.”
Não nos outros. Não nas circunstâncias. Não na aprovação alheia.

Terceirizamos atribuições que sempre foram exclusivamente nossas:

  • O controle emocional,
  • As escolhas,
  • Os passos,
  • As conquistas,
  • A felicidade.

É você quem sente, pensa, decide, avança, recua.
Você convive consigo mesmo todos os segundos da sua existência. E, como dizia Carl Jung, “até você tornar o inconsciente consciente, ele dirigirá sua vida e você chamará isso de destino.”

Ou seja: quanto antes você se encarar, melhor.

Aceitar, afastar e assumir: o tripé da maturidade emocional

Tem gente que se afasta

Aceite com gratidão as pessoas que te levantam, te inspiram e fortalecem sua jornada.
Afaste, sem culpa, os que tentam te empurrar para baixo — isso não é egoísmo, é sobrevivência emocional.

Mas acima de tudo, nunca coloque nos outros tarefas que pertencem a você.
Você pode — e deve — ser:

  • seu maior motivador,
  • sua própria referência,
  • seu melhor exemplo.

Como dizia Epicteto, “não é o que acontece com você, mas como você reage, que importa.”

Não dependa de terceiros para validar o seu valor.
Não aceite migalhas.
Não tolere relações que ignoram sua dignidade.
Dificilmente alguém fará por você aquilo que nem você está fazendo.

Confie em si. Escolha por si. Viva por si.

Não negocie sua saúde mental.
Não entregue suas emoções em mãos instáveis.
Não aceite meias palavras, intenções duvidosas ou conselhos que não desejam o seu bem.

Confie mais nos seus instintos.
Se for para errar, que seja seguindo suas próprias convicções — e não expectativas de quem não vive a sua realidade.

Gerencie sua vida com carinho e coragem.
Cuide de você como quem cuida do bem mais precioso.
Ao final de tudo, a única pessoa que estará com você até o último segundo… é você.

E esse convívio merece ter sentido.

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Uoston Santos

Psicanalista e Escritor

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